Mais. Queremos mais. Tal e qual o antigo slogan da galp. Parece que ultimamente tudo quer mais. Eu já nem me posso mecher. A parte chata é que o momento de mais actividade da minha vida, espero eu, coincidiu com o momento em que estou com menos vontade em trabalhar. Passo a explicar: a faculdade não é bonita. E eu pensava que era só copos (flashback: má experiência) e raparigas, mas não, nos folhetos esqueceram-se de referir o resto.
Basicamente é trabalho, trabalho atrás de trabalho e os momentos de mais alegria é quando descubro que vou ter uma prática em vez de uma teórica ou que cheguei a tempo à paragem do autocarro (maldita carta que nunca mais vens). Eu ainda tento pôr o piloto automático, a azáfama vai ter de parar um dia, mas a verdade é que o futuro não se avizinha animador.
E o drama? Não me façam falar no drama. Parece que tudo endoideceu e que fui parar ao mais recente episódio de Gossip Girl. Este gosta daquela, mas aquela não gosta daquele, mas afinal gosta só que não demonstra. Ui!
Resumindo, estas duas semanas foram para esquecer. Parte boa? Não há. Mas comprei uma câmara fotográfica e comecei a praticar. Não percebo puto daquilo, mas vou tentar agir como o autodidata que nunca fui. Aproveitei a passeata do meu cão e levei a máquina a passear também. Foram apenas uns vinte minutos, de noite ainda por cima, e não tirei nenhuma fotografia de jeito, mas... mas deixo aqui este importante marco: o dia em que comecei a expressar a minha veia artística de uma forma que não a escrita. Já não era sem tempo. E não se assustem, de profissional não tem nada e estão mesmo más, mas como como já disse e repito, o que interessa é começar e depois logo se vê. Melhores fotos virão, espero.